Eu não sei aí, amigas, mas aqui muita coisa mudou depois dos filhos. Não tô falando da parte bonita do amor incondicional, gargalhadas gostosas e pezinhos com chulezinho não. Tô falando da parte fútil mesmo: o visual.
A BOLSA
Minha bolsa nunca foi um modelo de organização. Longe disso. Mas pelo menos tudo o que eu conseguia encontrar lá dentro era de uso exclusivo MEU e super fácil de ser transferido de uma bolsa pra outra dependendo do visual do dia. Um arraso.
O que se podia encontrar:
Chaves, duas cores de batom, base em pó, creme, carteira, celular, Halls preto, agenda, caneta, algum livro interessante (que certamente não tinha nada a ver com maternidade e em geral continha muitas páginas), programação da semana nos cinemas...
Depois dos filhos, o bicho pegou. A bolsa (não tô falando de bolsa de bebê, mas bolsa normal mesmo) passou a ser modelo único - independente da roupa, da situação, do destino - e aumentou consideravelmente de tamanho. Virou um trambolho desconjuntado. Além disso, as coisas que vão lá dentro se diversificaram.
Meia dúzia de pecinhas de lego, farelo de biscoito por todo lado, tupperware com lanchinhos, uma banana, fralda, lenços umedecidos, pedra ou graveto (dependendo do passeio), copinho de água (nem sempre à prova de vazamento), uma muda de roupa pra cada criança, carrinhos, adesivos sem cola, gizes de cera, folhas avulsas amassadas, um batom velho e sem tampa, antitranspirante (porque né?), carteira com adesivos de princesa, chaves, celular...
Encontrar roupas legais pra vestir depois de ter filho, já é um Deus nos acuda! Agora image o sufoco que é encontrar roupas que sejam legais AND apropriadas pra amamentar. #JesusTomaConta
Eu, particularmente, nunca gostei de levantar a blusa e expor minha barriguinha na hora de amamentar, então, quando eu amamentava, me via restringida a comprar só blusas com decotes em V ou com botão. Infelizmente, toda roupa que eu queria vestir não tinha nem uma coisa, nem outra. Obviamente.
Quem nunca teve suas fases de expansão abdominal antes dos filhos que jogue o primeiro cupcake! Eu tive, e muitas, mas lembro com ternura e saudade de como era fácil voltar ao normal… Ah, gente… Bastava cortar os carboidratos por uma semana, pegar escadas ao invés de elevador e pronto!
Agora? Vivo e respiro com uma pochete permanente na cintura. Posso fazer greve de fome por um mês e subir 500 lances de escada todo dia (não que eu tenha tentado), mas a pochete continua lá, flácida firme e forte!
Pois taí outro acessório permanente! Nada marlindo e fofoleto que uma mãe com cara de panda, né gente? #SuperDivaENaModa
Mas veja bem. Considerando que a gente passa noites e noites e noites sem dormir direito, eventualmente a gente acaba ficando com cara de quem passou horas rodando dentro de numa betoneira e logo em seguida foi atropelada por um caminhão com rolo compressor, né? Normal e esperado.
Tá. Já percebi que não dá pra competir com minha versão pré-filho - já tô conformada. Mas tá demais isso aê!
Olha como eu envelhecia antes dos filhos:
E agora:
Um ano meu, agora equivale a 10.
Que Deus me ajude.
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