Quando descobri que seria pai de um menino, a primeira coisa que me veio à mente foi a lembrança da minha infância e o quanto fui companheiro do meu pai. Meu pai sempre me incentivou a gostar de das mesmas coisas de que ele gostava, para que assim tivéssemos o que fazer juntos. Desse modo, quando eu e a Giulia soubemos da chegada do Théo, pensei na hora: vou fazer a mesma coisa.
Sou apaixonado por música, artes, engenharia e esportes. Esportes não, futebol. Mais especificamente, o Cruzeiro.
Coincidência ou não, o Théo nasceu justo em dia de jogo do Cruzeiro, numa quarta-feira à noite, e desde então ele tem sido meu companheirinho, assistimos a todos os jogos juntos. Quando ele ainda era recém nascido eu o ninava com as canções do time, tanto que entre suas primeiras palavras figuravam as queridinhas "zêuo" e "goool".
Surgiu então uma nova oportunidade, uma prova de fogo. Desta vez o jogo seria no Mineirão, um estádio maior, com mais gente presente e mais distante de casa. Mas uma vez o Théo foi brilhante, ainda mais desenvolto e familiarizado com a situação, até "discutiu" o time comigo. Ficou louco pelo "Posão" (Raposão, mascote do Cruzeiro). Nos divertimos muito.
É claro que a maior felicidade de compartilharmos essa paixão é minha. Sei que em breve, com o crescimento do Théo, terei um companheiro inseparável de Mineirão, e quem sabe de outros estádio do Brasil, assim como fomos eu e meu pai. Enfim, sou grato por este companheirão que a vida me deu. Sou um papai mais que sortudo. E fanático, né?
Essas são as nossas primeiras lembranças:
Por hoje é só! Até Breve!
Thales Barros
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