Oi mãezinhas e paizinhos!
Vocês na certa já devem ter assistido na GNT ao famoso programa apresentado pela Gabriela Kapim, chamado "Socorro! Meu Filho Come Mal". Recentemente a Kapim lançou, em parceria com a psicologa Ana Abreu, um livro que recebeu o mesmo nome do programa da GNT. Esse livro pretende dar auxílio às famílias que também sofrem com a (má) alimentação dos pequenos. Mas antes de falar um pouquinho sobre o livro, vou contar pra vocês como tem sido a minha árdua experiência com a alimentação do Théo. Haja paciência!!!
A alimentação tem sido, sem sombra de dúvidas, um dos meus maiores desafios da maternidade. Explico: o Théo se apegou muuuuuuuito ao peito (costumo até dizer que o peito é a "naninha" dele). Pra vocês terem uma ideia, ele mamou até 1 ano e 8 meses, e até hoje, aos 2 anos e 3 meses, ainda tem recaídas e fica querendo mamar. Amei amamentar, mas achei bem difícil essa parte do desapego, preciso ser sincera.
No início foi mais simples. Aos 4 meses, precisei deixá-lo no berçário por meio horário, pois precisei retornar ao trabalho. Lá ele sempre tomava um suco e na hora do almoço tomava uma mamadeira de Nan. Essa parte foi fácil! Os sucos e frutas são doces como o leite materno, e a aceitação dele foi muito boa. A-ma-va quando ele comia uma banana inteira, adorava quando ele fazia bocão pra comer maçã raspadinha... Prazeres de mãe!
Mas... aos 6 meses veio a hora de introduzir alimentos salgados. E aí começou minha luta. Lembro-me direitinho do dia em que resolvi alimentá-lo pela primeira vez com uma papinha. Segui a dica da minha sogra direitinho e preparei a papinha com:
- um tubérculo (legume que nasce debaixo da terra);
- um legume (frutos que nascem acima da terra);
- uma verdura.
Usei inhame, abóbora moranga e couve. Deixei quase sem sal para que ele sentisse o sabor adocicado da abóbora. E nada, gente! Ele cuspiu, chorou, berrou, virou a cara, fez força pra sair do carrinho... Enfim, ficou de-ses-pe-ra-do assim que coloquei a primeira colherada em sua boca. Nada o fez aceitar. Mãe boba, acabei ficando com medo de que ele passasse fome e dei peito. Muito peito.
Fui fazendo papinha todos os dias e ficava contando quantas colheradas conseguia fazê-lo comer. Quase sempre precisava forçar para que ele abrisse a boca. Ô trauma! Aos poucos fui conseguindo fazer com que ele aceitasse a papinha salgada, mas sempre em quantidades muito pequenas (10 a 15 colheres de café). Acho que o dia mais feliz da minha vida foi quando, aos 9 meses, ele comeu UM PRATO INTEIRINHO de papinha de inhame, purinha, no jantar. E ficou pedindo mais! Achei até que ele fosse passar mal nesse dia, mas a única coisa que aconteceu foi ele dormir a noite toda (ufa)!
Depois que ele completou 1 ano, começamos a dar a comida normal de casa (arroz, feijão, carne, etc). E até hoje o nosso pesadelo se chama CARNE. Só que o problema agora, ou melhor, até pouco tempo atrás, era o oposto. Ele SÓ QUERIA SABER DE CARNE! Abandonava o arroz, o feijão, os legumes, as verduras, o macarrão... Só aceitava "caninha", como ele diz.
Minha sogra, de tanta preocupação, ficou sabendo do livro da Kapim e resolveu nos presentear com ele. E olha... a gente descobriu que faz muita coisa errada! O livro nos ajudou a perceber que a alimentação vai MUITO ALÉM da comida em si. Reproduzo aqui os "10 Mandamentos para a boa alimentação infantil", que funcionam como um prefácio do livro:
1. Alimentação é acima de tudo um gesto de cuidado e carinho.
2. A alimentação consciente e uma questão de educação.
3. Comida não é moeda de troca.
4. O prato precisa ter 5 cores diferentes.
5. Os pais são sempre o melhor exemplo para os filhos.
6. A hora da refeição deve ser um momento de prazer em família.
7. Refeições sem distrações.
8. Para gostar, tem que experimentar.
9. Se a criança não estiver com fome, não precisa comer.
10. As regras são para todos os membros da família.
Nossa! O livro praticamente acabou com a minha raça, rs. Nós sempre estamos com muita pressa para alimentar o Théo, então acabamos sempre estressados. Sempre comemos na cama, entregamos o celular com vídeos da Peppa para distrai-lo e fazê-lo comer, comemos besteiras enquanto tentamos dar comida saudável pra ele... Não tínhamos consciência do quanto isso estava fazendo mal (ou tínhamos e fingíamos que não).
Pensando nisso, o namorido criou um "projeto de férias": fazer o Théo comer bem. E não é que está funcionando? Começamos a estabelecer horários para as refeições, a comer à mesa, a evitar distrações na hora de comer, proibir petiscos entre as refeições... E o resultado está incrivelmente bom. Falta bastante para chegarmos a um nível aceitável de alimentação saudável, mas aos poucos chegaremos lá! O que mais falta agora é que nós dois, papai e mamãe, adotemos uma alimentação mais saudável (quase sempre trocada por fast food por causa da correria diária). Pretendemos mudar isso em breve. Amo cozinhar e quero ter tempo de fazer nossa própria comida.
Fica então pra vocês a dica de leitura. O livro da Kapim é muito bom!!!
E lembrem-se: a alimentação é muito mais do que peso saudável. É saúde. Minha família e a do Thales têm problemas de obesidade e diabetes. Isso é muito sério.
Espero ter ajudado mamães que estão na mesma situação que a gente! E você? O que tem pra contar sobre a alimentação de seus filhos? Quais desafios vocês enfrentam? Escrevam pra gente, comentem aqui! Vai ser um prazer ler outras histórias!
Um beijinho,
G.
Guiuiiliiaaa!!!
ResponderExcluirLendo agora seu post, AMEI!
A Kapim é um maximo mesmo, os meninos la em casa adoram ver os episodios e comentar! hehe
Agora, quero ler o livro dela tb!
super beijo e mta luz!
Adorei a dica de leitura Giulia!
ResponderExcluirAdoro o programa da Kapim! <3
Adorei a dica de leitura Giulia!
ResponderExcluirAdoro o programa da Kapim! <3