Quando pensamos em casa de vovó, sempre vem à cabeça um delicioso bolo de chocolate, uma broa quentinha, biscoitinho com leite, um mingauzinho que só ela sabe fazer, muitas brincadeiras e muito mimo! Vovó é aquela super heroína que nos defende até da nossa mãe! Como não amar? Vovó deve ser feita de pão de ló e recheada de brigadeiro, só pode!
Hoje em dia as vovós não só
mimam os netinhos, mas participam ativamente na educação junto aos pais. Há
avós que detém a guarda da criança e precisam tomar frente da educação, há avós
que participam de forma mais ocasional, como finais de semana ou férias, onde o
“querer agradar” se torna uma forma de estreitar os laços com os pequenos por não
passarem a maior parte do tempo presentes, e também as vovós que compartilham a
criação dos netos com os papais. É sobre estas que vamos falar aqui.
“E o tão
esperado dia chegou! Uma mistura de sentimentos e ansiedade, medos e
preocupações, mas quando vi aquela carinha, aqueles olhinhos espertos, tudo se
dissipou e transformou no mais puro amor. Um amor que não se explica e que se
estende além da sua filha. Sabe o que sobra? Só amor, amor que não se define e
só aumenta a cada sorriso, a cada gracinha, a cada novidade do dia a dia. Quanto
à educação do Benjamin, me sinto totalmente tranquila, pois vejo o
comprometimento dos pais e estarei ali do lado se precisarem da vovó”
Vovó Layse,
mãe da mamãe.
Elas se dispõem a
experimentar outra forma de maternidade, a auxiliar seus filhos na educação dos
seus netos, doando seu tempo, paciência e toda sua experiência. Nessa relação,
é necessário que o diálogo seja aberto e utilizado quantas vezes forem
necessárias, para não haver conflitos de regras e divergências na conduta
educacional adotada, que deve ser estabelecida em comum acordo. Sim, em comum
acordo! A educação não será compartilhada? Então como pais, principalmente os
de primeira viagem como no meu caso, devemos escutar o que as avós têm a nos
passar e adequar ao projeto de educação que idealizamos para nossos filhos.
Projeto de educação, porque não acredito que há um modelo certo ou errado de se
educar, não há um escopo rígido a ser seguido. A educação é feita de construção
e desconstrução o tempo inteiro. A sociedade que fomos criados não é a mesma
que criamos nossos filhos, muito menos será a que veremos os nossos netos
crescer. Não há educação isolada do meio em que se vive, há valores morais a
serem inseridos, porém contextualizados em nova realidade existente.
“Quando me
tornei avó, pintou a nostalgia! Aquelas lembranças de risadas, choros,
angustias, certezas e incertezas, mas ao mesmo tempo a felicidade de missão
cumprida. Ali, estava uma pessoinha que era minha continuação. Trouxe a
sensação de como o tempo é rápido, que devemos desfrutar dessa alegria única,
pois agora sou mãe com açúcar! É o papel de proteção, carinho, aconselhamento,
ajuda, apoio. É trazer o antigo para o novo (ensinamentos, brincadeiras, etc.)”
Vovó Karla,
mamãe do papai
Compreensão, diálogo e
tentativas sempre serão as respostas para essa relação de avós, pais e netos.
Os pais devem compreender que as vovós só participam por amor, não há
obrigação, o papel delas já está feito, estão abdicando de muitas coisas ao
assumirem esse posto e ser avó também é um mundo novo para elas, será sempre a
cada neto, cada criança é um novo mundo a ser explorado, e elas também vão
errar, assim como nós! As avós devem respeitar as opiniões dos pais e a forma
que eles querem que os netos sejam educados e entender que o papel das regras
estabelecidas é tão importante quanto o amor de avó. Relações saudáveis geram
frutos saudáveis. Educação não é tarefa
fácil, tentaremos, acertaremos e erraremos. Com bom senso e muito amor teremos
um bom resultado.
Benjamin, meu neném de três
meses, ainda está sob o meu cuidado integral, como trabalho por conta própria, carrego
ele comigo sempre e faço minha agenda de acordo com a rotina dele, mas as vovós
já me salvam quando estou muito apertada, principalmente agora que estou
complementando a amamentação. Logo, elas
irão participar efetivamente da criação do Benjamin, opção feita por mim e por meu
marido, e claro, com a disponibilidade delas em nos ajudar. Quero aproveitá-lo enquanto
consigo conciliar com meu trabalho e, quando for a hora, vamos encontrar uma
boa maneira de não sobrecarregá-las tanto e achar uma adequada rotina para ele.
Temos certeza que será nossa melhor escolha e que o Ben receberá muito amor e
uma ótima educação! Só temos a agradecer a oportunidade de poder dividir isso
tudo com elas!
Depois conto para vocês como
está sendo essa nova experiência.
Dicas válidas para os pais
que deixam os filhos com as vovós:
Respeitem os horários de levar e buscar a
criança, a vovó precisa programar suas atividades. Ela precisa ter uma vida!
·
Combinem a melhor forma de arcarem com as
despesas da criança.
·
Sejam gratos à vovó
·
Respeitem as limitações da vovó
· Mostrem à criança importância do papel da
vovó na sua criação para que ela entenda toda a situação
E
como nós amamos as vovós, fizemos uma recordação para este dia tão especial!
- Vamos
precisar de porta retrato, papel mais durinho que absorva tinta (usamos
papel canson,), tesoura, tinta
não tóxica, lápis e canetinha permanente.
- Risque
o tamanho do papel, usando o vidro do porta retrato como referência . Faça
vários para que possa escolher o melhor carimbo depois.
- Umedeça
o pincel e pinte o pezinho ou mãozinha da criança.
- Carimbe
o pezinho no papel
- Escreva
seu recadinho, personalize com o nome da criança
- Passe
canetinha permanente sobre o escrito
- Recorte
o papel nas marcações feitas
- Monte
o porta retrato e embale para sua vovó
Temos
certeza que ela vai amar!
A todas
as vovós sortudas, todo nosso amor! Esse mundo seria muito menos doce sem
vocês!
Um
grande beijo!
Até mais,
Lalá
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigada!
Volte sempre!