Pai é um ser meio estranho.
Amor de mãe nós sabemos bem como é: um sentimento gestado durante um tempo que, DE REPENTE, é parido como a "coisa" mais infinita do mundo. E mesmo as mães adotivas também parem um amor materno infinito que não são configurados como "amor adotivo". É amor de mãe e ponto.
E o pai? É aquele que não carrega no ventre, mas que desenvolve na convivência um grande amor também. Talvez é aquele que ouviu "papai" depois de falarmos muitas outras palavras, aquele que não foi nossa primeira opção quando estávamos doentes, nem quando precisávamos contar alguma coisa de errado que tínhamos feito. Talvez nem de longe tenha sido primeira opção para muitas coisas e ainda acostumou a ouvir nossas muitas declarações de amor para nossas mães. É um ser estranho! Nos ama mesmo assim!
Pais e suas muitas formas. Existem pais carinhosos, pais presentes, pais ausentes, pais que brigam por tudo, pais que tiram do castigo, pais que colocam de castigo, pais que viajam, pais que ficam em casa, pais que sabem cozinhar, pais que nos levam pra comer fora, pais conhecidos, pais que nunca foram vistos, pais que trabalham muito, pais desempregados, pais aposentados, pais agressivos, pais que são donos da razão, pais ciumentos, pais que usam regatas, pais que andam de terno, pais tatuados, pais que moram longe, pais que têm muitos filhos, pais que vão à academia, pais duas vezes (pai e vô), pais doentes, pais vivos e pais que já partiram.
Costumo dizer que, apesar das muitas formas de pai, cada um tem o pai que precisa ter.
Meu pai, por exemplo... Sempre foi um pai bravo, ciumento, que não deixava eu sair muito, controlava cada passo, cada amigo (hahaha que ele não leia isso). Foi o pai que eu precisei ter para ser quem eu sou.
Ele sempre foi muito exigente. Do tipo que dizia "não fez mais que sua obrigação" e que, mesmo com os elogios das professoras, não demonstrava que aquilo era suficiente. Sempre indicou que queria mais de mim. Que ele não ia ficar satisfeito com os conceitos A no boletim. Que quadros de Honra ao Mérito na parede e medalhas acumuladas não significariam nada na minha vida se eu não chegasse a um lugar bom depois de crescida.
Claro! Eu morria de raiva! Mas a raiva fazia com que eu quisesse sempre mais, sempre melhorar, sempre alcançar lugares mais elevados. Sim! Era para mostrar ao meu pai (lê-se esfregar na cara dele hahaha) que eu era capaz de muito mais.
Não sei se ele fez tudo isso de propósito, se foi friamente calculado, mas funcionou bem pra minha vida. Continuei a estudar, a crescer na vida, a investir nos meus sonhos, em minha formação, em minhas vocações.
Tenho fortes convicções de que se meu pai fosse um doce, romântico e cheio de elogios eu não teria feito metade do que fiz na vida. Teria acostumado com as coisas simples, pois teriam sido suficientes.
Eu tenho muito da forma dele ser pai. Virei uma pessoa exigente, perfeccionista, que não se contenta com pouco, que deseja que tudo fique da melhor forma e que enxerga possibilidade de melhoria em todas as coisas.
Não que eu ache que todo pai deva criar seus filhos assim (longe disso!), mas é que, sem perceber, nós temos o pai que precisamos ter.
Meu pai foi o que eu precisava ter para chegar onde cheguei e esta sexta, dia 12 de agosto, é o dia da minha colação de grau (Uhuu! Formatura!) e eu quero mesmo agradecer meu pai por ter sido quem ele foi, pois eu aprendi a ser determinada e a ter disciplina. Porque quando eu disser que vou ali, eu vou! Porque meu pai me ensinou a ir.
Se ele é assim com meu filho? Então, ele é AVÔ dele e não pai...
Meu pai, por exemplo... Sempre foi um pai bravo, ciumento, que não deixava eu sair muito, controlava cada passo, cada amigo (hahaha que ele não leia isso). Foi o pai que eu precisei ter para ser quem eu sou.
Ele sempre foi muito exigente. Do tipo que dizia "não fez mais que sua obrigação" e que, mesmo com os elogios das professoras, não demonstrava que aquilo era suficiente. Sempre indicou que queria mais de mim. Que ele não ia ficar satisfeito com os conceitos A no boletim. Que quadros de Honra ao Mérito na parede e medalhas acumuladas não significariam nada na minha vida se eu não chegasse a um lugar bom depois de crescida.
Claro! Eu morria de raiva! Mas a raiva fazia com que eu quisesse sempre mais, sempre melhorar, sempre alcançar lugares mais elevados. Sim! Era para mostrar ao meu pai (lê-se esfregar na cara dele hahaha) que eu era capaz de muito mais.
Não sei se ele fez tudo isso de propósito, se foi friamente calculado, mas funcionou bem pra minha vida. Continuei a estudar, a crescer na vida, a investir nos meus sonhos, em minha formação, em minhas vocações.
Tenho fortes convicções de que se meu pai fosse um doce, romântico e cheio de elogios eu não teria feito metade do que fiz na vida. Teria acostumado com as coisas simples, pois teriam sido suficientes.
Eu tenho muito da forma dele ser pai. Virei uma pessoa exigente, perfeccionista, que não se contenta com pouco, que deseja que tudo fique da melhor forma e que enxerga possibilidade de melhoria em todas as coisas.
Não que eu ache que todo pai deva criar seus filhos assim (longe disso!), mas é que, sem perceber, nós temos o pai que precisamos ter.
Meu pai foi o que eu precisava ter para chegar onde cheguei e esta sexta, dia 12 de agosto, é o dia da minha colação de grau (Uhuu! Formatura!) e eu quero mesmo agradecer meu pai por ter sido quem ele foi, pois eu aprendi a ser determinada e a ter disciplina. Porque quando eu disser que vou ali, eu vou! Porque meu pai me ensinou a ir.
Se ele é assim com meu filho? Então, ele é AVÔ dele e não pai...
FELIZ DIA DOS PAIS!!!
Pai, você faz diferença na vida do seu filho. Que pai você quer ser?
Fernanda G.
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