Nós falamos pelos cotovelos e escrevemos também! Por isso, além de ler um pouquinho da nossa história aqui, no Jornal do Vila da Serra, vou compartilhar com vocês mais um tantinho aqui embaixo! Dá só uma olhada:
Nos casamos e meses após o casamento lá estávamos nós, gravidíssimas! Helô concursada e eu recém formada. Ainda não nos conhecíamos e tínhamos uma amiga em comum num grupo de noivas do facebook que tratou logo de nos apresentar, já que éramos as primeiras grávidas de centenas de noivas dali. Começamos a conversar e surgiu a ideia de escrevermos uma coluna sobre a vida de mãe no Noiva Sortuda, blog antigo da Helô. Dali a repercução foi tão bacana que decidimos fundar o Mamãe Sortuda.
Nosso projeto nasceu com a maternidade, veio quando decidimos desbravar o mundo materno cheias de criatividade, bom humor, sensibilidade, verdades e empoderamento. Percebemos que a maternidade não é o fim ou uma pedra no caminho da carreira brilhante, do casamento cheio de paixão e viagens ou de uma vida feliz. A maternidade é o que você faz dela e nós preferimos transformá-la em algo que transmitisse um pouco de todo amor que sentimos ao nos tornarmos mãe. Com a maternidade também veio a oportunidade de empreender, porque não?
Quando mulheres que não são mães me perguntam como a gente sabe que está na hora de ser mãe ou afirmam que ainda não é a hora delas, eu sempre penso: E tem hora? A vida é feita de escolhas e sempre precisamos nos adequar as perdas que sofremos ao fazê-las. Mas o que não podemos deixar de lembrar é que ao escolhermos uma parte, ganhamos aquela por completo e as oportunidades surgem ali também para nos mover e continuarmos nossa jornada.
A maternidade não é o fim, é o recomeço. Uma nova forma de ver a vida, de entender o amor e senti-lo como nunca imaginou. É ter uma responsabilidade absurda por alguém que você daria a sua vida. Um caminho de medos, inseguranças e incertezas que aparecem e somem de seus pensamentos. Mas porquê isso acontece? Por que não queremos falhar com nossos filhos, não queremos que nada de ruim aconteça a eles, nos tornamos pessoas melhores e extremamente comprometidas. Por isso vemos tantos textos por aí tentando aliviar a culpa materna, que se dá através de uma cobrança da mãe sobre ela mesma, mas isso gente, isso é amor!
No fim aprendemos a viver com a culpa e aliviá-la, a nos dar uma folguinha, fazer da maternidade uma oportunidade de enxergar o mundo diferente, inclusive carreira e viagen. É ter o privilégio de ver seu pai e sua mãe mais felizes do que nunca ao se tornarem avós. E descobrir uma certeza inquestionável: ser sortuda nesta vida, é ter amor e transbordá-lo.
Beijos
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