O
primeiro ano de um bebê é um ano cheio de novidades, desafios, gracinhas. É um
ano incrível! Mas não é um ano fácil não! São tantos marcos importantes, tantos
aprendizados, e muitos deles requerem PACIÊNCIA! Eu estava super ansiosa pela
introdução alimentar, mas imaginei que ela aconteceria de maneira bem diferente
do que foi. Isabella tem 1 ano e 2 meses e HOJE ela come relativamente bem. Mas
não foi sempre assim. Você também tem um bebê que não come? Então esse texto é
para você! Vem ver!
Começamos
super bem com as frutas, mas quando foi a hora dá comida “salgada” o negócio
desandou! Tentei vários métodos (papinha, blw, participativa), oferecer de
diversas formas (cantando, dançando, fazendo aviãozinho, vendo desenho, quente,
frio, com tempero, sem tempero, com carne sem carne, etc...) e era cuspe atrás
de cuspe e muito choro. Ela se recusava dia após dia a comer, e eu fiquei quase
maluca nessa fase.
Ela
tinha muita dificuldade de aceitação de alimentos “salgados” ( leia verduras,
legumes, carnes...). Mesmo oferecendo TODOS os dias, ela praticamente não comia
nada. Tinha apenas um sabor de papinha da Nestlé que ela aceitava bem de vez em
quando (também tentei reproduzir o sabor da papinha, mas sem sucesso). Apesar
de saber que a alimentação até 1 ano de idade é complementar, era impossível
não ficar frustrada. Perdi as contas de quantas vezes chorei depois de mais uma
tentativa sem sucesso! O que eu tava fazendo de errado?
E no dia do aniversário dela, entre tantos presentes incríveis, estava essa cesta de frutas. A Thays me disse: “ comprei um presente para ver se ajuda a Isabella a comer!”. E ajudou. Enquanto eu só enxergava o problema – a não aceitação dos alimentos- e buscava soluções que pra mim eram óbvias: consistência das papinhas ou a quantidade de temperos, inseria e tirava legumes e verduras, oferecia com carne, sem carne, até gelada eu ofereci e nada. Foi preciso alguém de fora, olhando por outra perspectiva, encontrar uma solução diferente. Algo que eu não estava vendo. E foi assim, que passamos a brincar de comidinha com essa cestinha. E brincando ela passou a comer melhor!
Não mudei tempero, não fiz nenhuma receita
milagrosa. Apenas entendi que os bebês não são relógios, com horas certas. Com
muito amor, brincadeira, paciência e principalmente insistência ( mesmo ela não
aceitando eu oferecia TODOS os dias no almoço e janta) deu certo. Às vezes só
precisamos de alguém ali, disposto a ajudar, ou então um outro olhar. Empatia.
Num mundo cheio de julgamento, inveja e maldade, saber que temos com quem
contar é incrível.
A
partir daí, comecei a me cobrar menos. Comparar menos. Deixar as coisas
acontecerem no tempo dela. E daí que o filho da vizinha come 13 brócolis por
dia? O próximo passo seria a comida da família. Comecei a estimular com as
frutas a utilização de talheres e comer em pedaços (ela só comia batido). Aí
ela começou a se interessar pela minha comida naturalmente. Quando eu estava
comendo ela pedia, e aí decidi tentar fazer a transição. A papinha dela eu já estava batendo de maneira mais “grosseira” no Mixer. Comecei deixando mini pedacinhos e daí fui aumentando os pedaços. Até que hoje ofereci assim: tudo separado, a comida da família!
Tá
vendo esse pratinho aí em cima? VITÓRIA! O prato não está raspado, mas ela
comeu SUPER bem! Ela nunca foi aquela bebê de raspar o prato! Tudo bem. Feliz
demais por essa conquista! Feliz demais porque nós duas conseguimos!
O que falar para você mãe que está passando por dificuldades com a introdução alimentar?? Vai passar! Insista, persista! De verdade, um belo dia vai dar certo! Não se cobre! Você está dando o seu melhor! Quando menos esperar seu filho vai estar comendo até pedra! O negócio é tentar encarar cada fase de maneira leve, sem neuras! Tudo no seu tempo, e agora, de barriguinha cheia de comida e coração cheio de amor! ❤
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