Antonela nasce em Maio e já no início de Dezembro, quando ela estiver com seis meses, me mudo e vou morar no Rio de Janeiro. Assim optei por deixar o quartinho da Cecília sem trocar sua cama para caber o berço; meu quarto de hóspedes com escritório e sofá cama; e Antonela ganhou um cantinho no meu quarto, mas não deixei de decorá-lo.
Eu sei o que vem por aí. A segunda vez a gente é mais prática e as regras da minha casa, são minhas. Baseadas claro, em algumas teorias de especialistas como qualquer mãe moderna e pedagoga, mas acima de tudo, que me fazem bem!
Nos primeiros meses da Cecília ela dormiu no carrinho ao lado da minha cama; depois pulou berço portátil e ainda fomos para a casa da vovó passar dois meses porque o papai estava em curso, então ela nem chegou a usar o quarto dela do apartamento que moramos em BH antes de ir para Resende quando ela tinha cinco meses, bem parecido com esse início da Antonela.
Eu sou daquelas mães que para ter sanidade mental e maior disposição, nos primeiros meses de um filho, ele fica bem agarradinho comigo. Foi assim que consegui fazer livre demanda durante seis meses e continuar amamentando por dois anos a Cecília. Foi assim que consegui ter uma maternidade leve e sem me cobrar demais. Foi assim que consegui passar confiança para a Cecília sem acreditar que eu precisava deixá-la chorar quando me queria. E foi assim que não enlouqueci!
Sobre o casamento e vida a dois?
Bem, eu tiro o chapéu para quem consegue ter uma vida perfeita sexualmente ativa nos primeiros meses de um filho e sua demanda de acolhimento e amamentação que levo comigo como base desse início. Não é o meu caso.
Considero o meu casamento saudável não somente pelo sexo, mas pelas decisões tomadas a dois, companheirismo, sincronicidade, parceria, respeito, cumplicidade e muito mais! Com um bebê vem um turbilhão de hormônios, emoções, adaptações e muito jogo de cintura.
O sexo, nessas horas em que não é ele o primordial de um casamento, a gente leva com criatividade e sempre que dá, com uma certeza: quanto mais felizes, descansados e dispostos estivermos, mais coisas agradáveis a dois acontecem! Pura matemática, risos!
O sexo, nessas horas em que não é ele o primordial de um casamento, a gente leva com criatividade e sempre que dá, com uma certeza: quanto mais felizes, descansados e dispostos estivermos, mais coisas agradáveis a dois acontecem! Pura matemática, risos!
Assim, sigo feliz com o cantinho da Antonela! Buscando uma maternidade acima de tudo leve e cheia de amor! Não canso de dizer: a maternidade é o que você faz dela! Busque o seu caminho, você pode ler tudo o que eu escrevi aqui e não concordar com absolutamente nada, fazer metade ou se ver em cada vírgula. Nenhuma dessas opções é problema, o problema é você não estar feliz com a sua escolha, com a maneira que encara a maternidade.
Não se agarre a um livro que alguém te indicou, lembre-se que para uma situação temos mil estudiosos. Faça todos os cursos, leia todos os livros, mas não deixe de se conectar com seu coração e essência, nada melhor para te dar o caminho do seu estilo de maternidade, que respeite os indivíduos da sua casa. Ninguém é igual a ninguém e não há uma verdade absoluta. Adeque as teorias a sua vida, espaço físico, realidade, coração e vai ser feliz como mãe!
Menos cobrança, menos culpa, mais amor!
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigada!
Volte sempre!