Ei, pessoal! Hoje é
a Patrícia quem comanda a letrinhas por aqui. Recebi o convite da
querida Carol pra contar pra vocês um pouco sobre o meu casamento.
Mas antes, gostaria de me apresentar :D
Podem me chamar de Paty. Sou proprietária da Casa do Chef, junto com meu (agora) marido Jhow. Talvez você já tenha ouvido falar da gente. Pra quem ainda não nos conhece, somos um casal empreendedor que atua há 03 anos com nosso pequeno buffet artesanal. O Jhow é formado em gastronomia, e eu sou designer de interiores. Essa união de sabor e criatividade deu vida à nossa vontade de construir algo que tivesse nossa identidade.
Podem me chamar de Paty. Sou proprietária da Casa do Chef, junto com meu (agora) marido Jhow. Talvez você já tenha ouvido falar da gente. Pra quem ainda não nos conhece, somos um casal empreendedor que atua há 03 anos com nosso pequeno buffet artesanal. O Jhow é formado em gastronomia, e eu sou designer de interiores. Essa união de sabor e criatividade deu vida à nossa vontade de construir algo que tivesse nossa identidade.
Corta pra 2005. Nós éramos dois adolescentes
entediados vagando pelas comunidades do Orkut. Começamos a conversar
nessa época. Eu com 13, ele com 16 anos. Passamos 06 anos batendo
papo virtualmente até que, em uma viagem com a turma da faculdade,
fui a Goiânia, onde ele morava na época, e combinamos de nos
encontrarmos. Aí pronto! Entre idas e vindas e todas as pontes aéreas
possíveis, o Jhow decidiu não ir embora mais.
Logo noivamos, pra formalizar para os familiares que nossa intenção era mais que só um namorinho. E aí começamos a ser levados pela onda de obrigações que um jovem casal enfrenta. Casa, carro, trabalho, boletos... os planos do casamento sempre iam ficando pra depois. Por economia, acabamos morando e trabalhando no mesmo local. Conseguimos um imóvel com duas cozinhas, que parecia perfeito acomodar a nós e ao buffet por muito tempo. Acontece que – ainda bem – a casa ficou pequena rápido e fomos expulsos pela nossa própria empresa.
Logo noivamos, pra formalizar para os familiares que nossa intenção era mais que só um namorinho. E aí começamos a ser levados pela onda de obrigações que um jovem casal enfrenta. Casa, carro, trabalho, boletos... os planos do casamento sempre iam ficando pra depois. Por economia, acabamos morando e trabalhando no mesmo local. Conseguimos um imóvel com duas cozinhas, que parecia perfeito acomodar a nós e ao buffet por muito tempo. Acontece que – ainda bem – a casa ficou pequena rápido e fomos expulsos pela nossa própria empresa.
Pronto, estávamos
definitivamente casados! Caiu a ficha quando nos pegamos no sofá
olhando fotos de apartamento. Não tinha mais como adiar, era a hora
de trocar a aliança de dedo. Bora casar mês que vem? Bora! Ligamos
para os familiares pra compartilhar nossa decisão. Como muita gente
mora em outras cidades, eles precisariam se organizar pra estarem
conosco.
Ainda no sofá, no mesmo dia, salvamos links de apartamentos para visitar, definimos nosso cardápio e a lista de convidados. E aí começou a saga. Estávamos super tranquilos e decididos a não sofrer no processo. O mais importante foi manter a calma, organizar e planejar os detalhes pra que nada fugisse do nosso controle com o prazo tão apertado.
Ainda no sofá, no mesmo dia, salvamos links de apartamentos para visitar, definimos nosso cardápio e a lista de convidados. E aí começou a saga. Estávamos super tranquilos e decididos a não sofrer no processo. O mais importante foi manter a calma, organizar e planejar os detalhes pra que nada fugisse do nosso controle com o prazo tão apertado.
Claro que estar familiarizado com os eventos nos ajudou
demais, e pudemos contar com parceiros incríveis. Começamos pelo
convite. Afinal, quanto antes os convidados fossem avisados, melhor.
No dia seguinte fizemos nossa primeira reunião com o Felipe e com o
Gabriel, do Estúdio Maquinosfera. Os “coisos”, como são
carinhosamente chamados, formam um casal queridíssimo que se tornaram amigos, depois que fizemos o buffet do casamento deles. Definimos uma
identidade visual simples, elegante e sem letras cursivas (o Jhow
detesta haha). Nos baseamos no alecrim, um elemento gastronômico que
está sempre presente nas composições da Casa do Chef. No texto,
nada de frases de efeito ou formalidades. Quando perguntados,
respondemos juntos “Paty e Jhow vão se casar e você está
convidado”. Simples assim, como deve ser. Esse conceito permeou
toda a papelaria do evento.
Logo partimos para o espaço e para a decoração. A Pati, do Lá no Lote, e a Anna, da Handmade Festa, já eram da nossa confiança pelas festas que compartilhamos, e acabaram se tornando ainda mais próximas por toda ajuda que nos deram com os preparativos. Com o local definido, desenvolvi o layout usando minhas habilidades remanescentes do curso de design.
E aí começamos a juntar o quebra-cabeça. Três coisas das quais eu não abriria mão eram um painel de lettering para fotos logo na entrada, varal de luzes na pista de dança (que na verdade foi um espaço gramado super descontraído) e um DJ que captasse nossa essência. Música disputa nossos corações ao lado da gastronomia, e era essencial que os convidados fossem envolvidos na atmosfera do evento através do som. Essas exigências foram perfeitamente supridas pelo Pil, do Dizeres Imperfeitos, a Cris, da Arte em Luz BH, e o Fael, DJ que compõe o time da festa Alta Fidelidade.
Por falar em música, na cerimônia tivemos o grande amigo André Siqueira, flautista, juntamente ao cantor e violonista Artur Araújo. Foram apenas 03 momentos: a do noivo com a mãe, a da noiva com o pai e nossa saída juntos. Para o repertório escolhemos Nuvem Cigana, Quem sabe isso quer dizer amor e Paula e Bebeto. Três músicas lindíssimas do Clube da Esquina que, pela execução impecável dos meninos, deixou cisco no olho de todo mundo. A celebração foi leve e descontraída, com o discurso de uma amiga querida e nossos votos.
O conceito da decoração, que passeou entre o industrial, o boho, e teve muitos toques de aconchego de inverno, ficou por conta da Anna. Optamos por folhagens ornamentais e poucas flores discretas, para contrastar com lindas orquídeas roxas e vermelhas que a Anna escolheu com muito carinho. Ela me deu a missão de conseguir 30 garrafinhas âmbar para os arranjos, muitas almofadas, tapetes, velas e tudo que pudesse aquecer e preencher o local com afeto. Missão dada é missão cumprida! Tinha nosso toque em todos os cantos do espaço e ficamos imensamente felizes com o resultado.
Meu vestido foi feito sob medida (sim, deu tempo!) pelas maravilhosas Brunas – são duas Brunas, não é o máximo? – da Broderie. Quis fugir dos ateliês de vestido de noiva tradicionais, que insistem em empurrar rendas, brilhos e bordados que não tinham nada a ver com o clima descontraído que procurávamos. Eu não queria estar fantasiada de noiva. A ideia era olhar e ainda me reconhecer por baixo das camadas de tecido e maquiagem. As meninas foram maravilhosas e abraçaram todas as minhas ideias. Tivemos decote coração, tule de poá, botõezinhos, uma saia com forro colorido aparente. Queria que fosse mais curtinho na frente, porque logo após a cerimônia trocaria o salto por um tênis, que deveria aparecer. Tinha até bolsos nesse vestido casual dos sonhos.
Logo partimos para o espaço e para a decoração. A Pati, do Lá no Lote, e a Anna, da Handmade Festa, já eram da nossa confiança pelas festas que compartilhamos, e acabaram se tornando ainda mais próximas por toda ajuda que nos deram com os preparativos. Com o local definido, desenvolvi o layout usando minhas habilidades remanescentes do curso de design.
E aí começamos a juntar o quebra-cabeça. Três coisas das quais eu não abriria mão eram um painel de lettering para fotos logo na entrada, varal de luzes na pista de dança (que na verdade foi um espaço gramado super descontraído) e um DJ que captasse nossa essência. Música disputa nossos corações ao lado da gastronomia, e era essencial que os convidados fossem envolvidos na atmosfera do evento através do som. Essas exigências foram perfeitamente supridas pelo Pil, do Dizeres Imperfeitos, a Cris, da Arte em Luz BH, e o Fael, DJ que compõe o time da festa Alta Fidelidade.
Por falar em música, na cerimônia tivemos o grande amigo André Siqueira, flautista, juntamente ao cantor e violonista Artur Araújo. Foram apenas 03 momentos: a do noivo com a mãe, a da noiva com o pai e nossa saída juntos. Para o repertório escolhemos Nuvem Cigana, Quem sabe isso quer dizer amor e Paula e Bebeto. Três músicas lindíssimas do Clube da Esquina que, pela execução impecável dos meninos, deixou cisco no olho de todo mundo. A celebração foi leve e descontraída, com o discurso de uma amiga querida e nossos votos.
O conceito da decoração, que passeou entre o industrial, o boho, e teve muitos toques de aconchego de inverno, ficou por conta da Anna. Optamos por folhagens ornamentais e poucas flores discretas, para contrastar com lindas orquídeas roxas e vermelhas que a Anna escolheu com muito carinho. Ela me deu a missão de conseguir 30 garrafinhas âmbar para os arranjos, muitas almofadas, tapetes, velas e tudo que pudesse aquecer e preencher o local com afeto. Missão dada é missão cumprida! Tinha nosso toque em todos os cantos do espaço e ficamos imensamente felizes com o resultado.
Meu vestido foi feito sob medida (sim, deu tempo!) pelas maravilhosas Brunas – são duas Brunas, não é o máximo? – da Broderie. Quis fugir dos ateliês de vestido de noiva tradicionais, que insistem em empurrar rendas, brilhos e bordados que não tinham nada a ver com o clima descontraído que procurávamos. Eu não queria estar fantasiada de noiva. A ideia era olhar e ainda me reconhecer por baixo das camadas de tecido e maquiagem. As meninas foram maravilhosas e abraçaram todas as minhas ideias. Tivemos decote coração, tule de poá, botõezinhos, uma saia com forro colorido aparente. Queria que fosse mais curtinho na frente, porque logo após a cerimônia trocaria o salto por um tênis, que deveria aparecer. Tinha até bolsos nesse vestido casual dos sonhos.
Minha maquiagem não poderia ser
diferente. A Camila, do Estúdio Manas, conduziu com maestria o teste
e o grande dia, e não poderia ter me sentido mais linda. Buscava
olhos delicados e um batom impactante, aliado ao respeito à
curvatura natural dos meus cachos. Encontrei tudo nessa deusa da
beleza, que arrasou no profissionalismo.
O Jhow passou na Zara uma semana antes do casamento e resolveu tudo por lá: calça, camisa e blazer. Nos pés, um tênis que ele já tinha e ama muito. Porque não? O cabelo e barba dele foram feitos pelo Ramiro Cerqueira, do Office Hair. Jhow é muito exigente e tem um senso estético super apurado, então meu receio com a insatisfação dele era grande. Mas ele também adorou seu look, e tenho que dizer, foi o noivo mais lindo e estiloso que já vi.
A mesa do bolo foi composta por quatro fornecedoras que adoçaram nossas vidas. A Simplesmente Doce, que ficou encarregada de um trio de bolos deliciosos, a Mirian, vizinha da Casa do Chef que faz brigadeiros divinos, a Lorraine, que fez macarrons pintados à mão com raminhos de alecrim, e a Débora da Chocolate Lab, que ficou por conta dos doces finos. Débora também é uma grande amiga pessoal e parceira profissional, e ficamos super tranquilos em confiar à ela essa missão. Após a degustação escolhemos uma caixinha com recheio de morango, outra com recheio de pistache, e um bombom geométrico de avelãs. Todos divinamente deliciosos e – pasmem – veganos! Nós não somos veganos, mas amamos comida boa.
Para as bebidas
escolhemos três variedades da cervejaria Backer. O chopp Pilsen foi
servido pelos garçons, enquanto o Wheat Beer e o Tommy Gun ficaram
em chopeiras no estilo self-service, em um ponto estratégico entre a
pista de dança e as mesas. Também tivemos dois vinhos tintos
italianos, um Primitivo da região de Puglia e um Nero d’ávola da
Sicilia, além de um espumante brut rosé delicioso. Deixamos essas
escolhas por conta da irmã do Jhow, que é sommelier! Eita família
prendada :D
O Jhow passou na Zara uma semana antes do casamento e resolveu tudo por lá: calça, camisa e blazer. Nos pés, um tênis que ele já tinha e ama muito. Porque não? O cabelo e barba dele foram feitos pelo Ramiro Cerqueira, do Office Hair. Jhow é muito exigente e tem um senso estético super apurado, então meu receio com a insatisfação dele era grande. Mas ele também adorou seu look, e tenho que dizer, foi o noivo mais lindo e estiloso que já vi.
A mesa do bolo foi composta por quatro fornecedoras que adoçaram nossas vidas. A Simplesmente Doce, que ficou encarregada de um trio de bolos deliciosos, a Mirian, vizinha da Casa do Chef que faz brigadeiros divinos, a Lorraine, que fez macarrons pintados à mão com raminhos de alecrim, e a Débora da Chocolate Lab, que ficou por conta dos doces finos. Débora também é uma grande amiga pessoal e parceira profissional, e ficamos super tranquilos em confiar à ela essa missão. Após a degustação escolhemos uma caixinha com recheio de morango, outra com recheio de pistache, e um bombom geométrico de avelãs. Todos divinamente deliciosos e – pasmem – veganos! Nós não somos veganos, mas amamos comida boa.
Os registros de tantos momentos especiais não poderiam ser de ninguém menos que os queridos Pedro e Lu, da Duorama. Falamos com eles que não queríamos ser “abduzidos” pela sessão de fotos durante a festa, e que preferimos cliques espontâneos e naturais. Eles captaram direitinho nossa ideia e correram atrás da gente a festa toda pra não perder um abraço! Tínhamos dois paparazzis particulares se divertindo com cada interação entre nós e os convidados. A presença deles foi leve, discreta e muito carinhosa. Não vemos a hora de termos todas as fotos oficiais e poder reviver pra sempre aquele dia. Enquanto isso, vou revivendo com essa prévia aqui, vem ver também:
Por último, mas o mais importante pra gente, claro, o buffet! A Casa do Chef é muito conhecida pelas mesas fartas, coloridas e saborosas, e para o nosso casamento precisávamos da melhor mesa que já fizemos. Topamos ser nossas próprias cobaias e testar duas receitas que amamos muito. Uma é o queijo brie folhado com geléia de framboesa e outra é a chapa de ferro fundido com lombo assado e barbecue mineiro. Queríamos pratos de impacto, que abrissem a festa mostrando aos convidados nosso conceito. Conseguimos! Além de todos os pães, patês, queijos e defumados que sempre usamos, essas duas belezinhas foram destaque e sucesso absoluto. No coquetel volante, friturinhas e petiscos variados para todos os gostos, do dadinho de tapioca moderninho ao tradicional bolinho de bacalhau. Pra dar nosso toque de originalidade tivemos a batata bolinha assada recheada com creme de queijo e bacon crocante e uma versão canapé da panhoca recheada com filé e creme de leite fresco. Até hoje minha mãe comenta como ela estava gostosa! Como jantar, quisemos homenagear a família com ascendência italiana do Jhow. A entrada foi uma salada caprese com pesto de rúcula, e tivemos duas massas frescas deliciosas. Um raviolli de abóbora com molho artesanal de tomates frescos e um capeletti em cama de cordeiro e molho de grana padano. Tivemos a participação especial da mãe e da tia do noivo, que foram lá empresa na sexta-feira abrir massa com a gente. Foi incrível! Pra finalizar, depois do bolo e dos doces, servimos porções de mini hambúrguer artesanal com batata chips para os convidados que estavam agitando a pista até mais tarde. Até a lembrancinha foi nossa, e cheia de signifcado. Fizemos a mesma receita de brownie que o Jhow fazia de madrugada pra que eu pudesse vender na faculdade todas as manhãs.
Que lindezaaaaa
ResponderExcluir