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quinta-feira, 27 de abril de 2017

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Muay Thai durante a gravidez, é possível!


Eu não fui uma grávida que conseguiu fazer atividade física. A falta de disposição me vencia e eu sempre tinha outra coisa para fazer, mesmo que fosse dormir durante o dia. Fiquei molenga! Ver uma amiga lutando durante a gravidez foi muito bacana e eu precisava dividir com vocês! Ela é ligadona, conversa igual pobre na chuva (das minhas), super animada e astral lá em cima!  Lutar durante a gravidez foi fichinha e nada imprevisível por ser ela. Fiz algumas perguntinhas e ela montou um texto delicioso para gente, olha só:

"Olá! Me chamo Fabiana (Fabi), tenho 30 anos, sou fonoaudióloga audiologista, apaixonada por artes marciais e por alimentação saudável. Estou grávida à espera da Laura, casada, animada, feliz e ligada no 220v "full time".

Minha história com as artes marciais se deu no início de 2014 com o BOXE. Comecei a praticar por curiosidade e tomei gosto. Tinha uma rotina de 2 vezes por semana, sendo 1 hora por dia. O tempo foi passando, me casei e logo após senti necessidade de fazer mais algum tipo de arte marcial, uma vez que, não gosto de "puxar ferro" em academia. Gosto de aulas intensas, que descarregam todo estresse e te fazem voltar pra casa bem leve e renovada. Foi quando, iniciei o treino no MUAY THAI juntamente com meu esposo que já praticava essa modalidade algum tempo. Nessa fase praticava artes marciais 04 vezes por semana sendo 1 hora por dia.

muay thai durante a gravidez
Fabi, mamãe lutadora

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Convite especial: aula de defesa pessoal


Somos conhecidas como "sexo frágil", mas sabemos muito bem que não somos tão frágeis assim. A aula de Defesa Pessoal visa mostrar que o famoso “sexo frágil” pode e deve adquirir condições de se auto proteger de situações frequentes do dia-a-dia, sendo em casa e/ou na rua.


O que é?

As técnicas de defesa pessoal têm origem nas artes marciais tradicionais que foram adaptadas por pessoas comuns, para que estas pudessem defender-se em suas vidas cotidianas.

Com o intuito de defender sua integridade física e até mesmo a vida, na aula de defesa pessoal utilizam-se técnicas simples de bloqueios, retenções e alavancas para dominar o adversário o mais rapidamente possível, encurtando o tempo de combate com o objetivo de evitar riscos e deixar em segundo plano diferenças físicas.


Porque fazer?

Conversando com o professor Roberto Zanetti, ele classifica o aprendizado como "Uma auto defesa, a fim de aumentar a confiança para enfrentar situações adversas".

Segundo o professor, é muito importante frequentar este tipo de aula para se "preparar psicologicamente e fisicamente para proteger a si mesmo e proteger quem você zela". Além de ser ótimo para "melhorar a coordenação motora, despertar mais a atenção, melhorar a capacidade de ação e reação da pessoa." No mundo que vivemos atualmente, andamos olhando para todos os lados, tensos, temerosos.

Uma pessoa praticante de defesa pessoal, conquista um crescente controle emocional, desenvolvimento físico, controle motor, aumentam a auto-confiança e total controle de si mesmo, condicionando os reflexos, induzindo as decisões rápidas, simples e seguras em situações caóticas.


Experiência própria

Já fui assaltada duas vezes. Em uma das vezes eu fui seguida por muito tempo: estava em minha moto e me obrigaram a entrar em uma rua deserta. Eu fugi. Não pela moto (seguro está aí para isso), mas eram dois homens e eu. Pensei na hora no que eles poderiam fazer comigo. Respirei fundo, me concentrei e pilotei o mais rápido que pude. E se eu ficasse muito nervosa? Acidente grave com certeza, principalmente porque estava na beira de um córrego!

A auto defesa não me ajudaria nesta situação, já que estávamos em veículos diferentes. Mas ajudou a manter o foco, o equilíbrio emocional, a raciocinar sob pressão...

Se levaram a moto? Levaram. Mas nada fizeram comigo, principalmente porque eu já estava em frente a um bar (exatamente onde eu planejei chegar quando me fecharam e forçaram a seguir por um caminho que não o meu). O que me atrapalhou foi um caminhão. Fiquei entre o córrego e o caminhão, o que lhes deu a chance que tanto precisavam. Mas invés de tremer, chorar e ficar nervosa, eu conversei com eles, respondi as perguntas que me fizeram e fui atrás de um homem que estava falando ao celular. Esperei a polícia, conversei, me levaram em casa e só lá desabei. Será que qualquer um faria isso? As aulas de auto defesa podem proporcionar este tipo de atitude a qualquer um.


Porque fazer aula de defesa pessoal e não arte marcial?

Minha opinião: a defesa pessoal é a mistura de várias artes marciais, o que a torna bem interessante. Eu já fiz jiu jitsu e não me adaptei bem. Fiz muay thai e gostei mais do que o jiu jitsu, mas ainda não era o que me empolgava. Tentei MMA, mas achei o treino muito pesado e desisti.

Atualmente estou fazendo Taekwondo e estou amando! O treino é pesado e extremamente disciplinado, mas não é desculpa para parar (como aconteceu com as demais modalidades), pois realmente me identifiquei com o TKD.

Precisei fazer 4 artes marciais diferentes para encontrar a ideal para mim. E, se não fosse pela insistência do meu marido (faixa marrom no BJJ, verde no TKD e sei lá o que no Muay Thai) em me mostrar o quão importante é praticar arte marcial, eu teria desistido.

No caso da defesa pessoal, vemos um pouco de tudo, o que enriquece o aprendizado e a pessoa não desmotiva.


Convite especial

Convite Aula Defesa Pessoal - Academia Sigma - Blog Mamãe Sortuda

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Mamãe Funcional: O que é um Nutrólogo? O que é Exame de Bioimpedância?


Após fazer o curso de alimentação funcional na OmMani que abriu nossos horizontes como a Helô contou aqui, iniciei uma atividade física e procurei um nutrólogo. 

Você já ouviu falar em Nutrologia?

Segundo a Associação Brasileira de Nutrologia, esta é uma especialidade médica que estuda, pesquisa e avalia tonto os benefícios quanto os malefícios causados pela ingestão dos nutrientes. Assim, nossas necessidades orgânicas são avaliadas, buscando a manutenção da saúde e redução de risco de doenças, bem como o tratamento dos sinais que indiquem algumas deficiência ou excesso.



Em seu site a Associação Brasileira de Nutrologia detalha o papel do nutrólogo com clareza, o qual copio para vocês:

"A abrangência de atuação dos nutrólogos envolve:

♦ diagnosticar e tratar as doenças nutricionais (que incluem as doenças nutroneurometabólicas de alta prevalência nos dias de hoje como a obesidade, a hipertensão arterial e o diabetes mellitus), recorrendo à solicitação e avaliação de exames diagnósticos, quando necessário;

♦ identificar possíveis “erros” alimentares, hábitos de vida ou estados orgânicos que estejam contribuindo para o quadro nutricional do paciente, já que as interrelações entre nutrientes-nutrientes, nutrientes-medicamentos e de mecanismos regulatórios orgânicos são complexas;

♦ esclarecer ao paciente:
– que doenças nutricionais envolvem desde condições mais simples, como anemia ferropriva e carência de vitamina A, até condições mais complexas, como: obesidade, hipertensão arterial, diabetes mellitus, vários tipos de câncer, anorexia nervosa, osteoporose, entre muitas outras;
– quais são as substâncias benéficas e maléficas presentes nos alimentos, de modo que ele mesmo saiba fazer as suas escolhas alimentares para viver mais e melhor;

– que a ingestão do nutriente não assegura o seu aproveitamento pelo organismo;

– que a informação nutricional se torna fundamental para a diminuição de riscos de doenças e promoção da saúde e bem-estar;

– que o seu comportamento alimentar – como a distribuição dos alimentos ao longo do dia e intervalos entre as refeições – assim como suas escolhas alimentares, influenciam os mecanismos regulatórios endógenos;


♦ propor ao paciente mudanças de hábitos de vida, em particular de hábitos dietéticos, que possam contribuir para a prevenção e tratamento de doenças, e, naturalmente, evitar a recorrência de quadros previamente tratados;

♦ enfatizar a necessidade de acompanhamento sistemático do estado nutricional através de uma avaliação periódica (check-up nutrológico) para permitir, inclusive, o diagnóstico precoce de possíveis desequilíbrios nutricionais;

♦ participar da composição da Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional para atendimento aos pacientes que necessitam de Nutrição Enteral ou Parenteral.

♦ estabelecer parcerias:

– com médicos de outras especialidades (como Endrocrinologia, Gastroenterologia, Cardiologia e Medicina Esportiva) e vários profissionais da área da Saúde (como nutricionistas, enfermeiros, psicoterapeutas e fisioterapeutas), compondo uma equipe multidisciplinar que possa atender melhor as necessidades do paciente;

– com a indústria alimentícia com a intenção de promover a inclusão cada vez maior de alimentos nutricionalmente mais adequados no mercado; além disso, ela possibilita a fortificação de alimentos com nutrientes de difícil reposição através da dieta e desenvolve produtos que podem ser usados tanto na prevenção como no tratamento de doenças;

– com a indústria farmacêutica, na busca contínua por avanços terapêuticos, em benefício dos pacientes;

♦ contribuir continuamente com o estudo do papel dos nutrientes em todas as fases da vida em prol de uma longevidade saudável.

Estabelecida a relação entre conhecimento e educação, sabemos que o verbo educar é originário do latim educare e quer dizer “extrair de dentro”. Segundo o filósofo Léon Denis, a “educação não se constitui em mero estabelecimento de informações, mas, sim, de se trabalhar as potencialidades interiores do ser a fim de que floresçam”. E florescer, em termos de alimentação, é descobrir o prazer de se alimentar saudavelmente. Esta é a essência da proposta da Nutrologia.

Nota – Nutrientes são os componentes dos alimentos, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, indispensáveis para a realização de nossas funções vitais. " Fonte: ABRAN

Em minha consulta fiz o exame de bioimpedância é feito para analisar a composição corporal de uma pessoa. Ele indica especificamente o percentual dos constituintes do peso corpóreo, ou seja,

  • Peso corpóreo; 
  • IMC (Índice de massa corpórea);
  • Massa muscular esquelética;
  • Massa de gordura corporal;
  • Massa livre de gordura;
  • Percentual de gordura corpórea;
  • Água corporal total;
  • Taxa de metabolismo basal;
  • Relação de cintura-quadril;
  • Controle de gordura;
  • Controle de músculos;
  • Análise segmentada de massa magra (quatro membros e tronco);
  • Impedância de cada segmento.

Balança para exame de Bioimpedância

Após, recebi uma dieta de acordo com resultado e atividade física relatada. Precisava perder 5 quilos de gordura e ganhar 2,5 quilos de massa magra. Além disso o médico me passou uma bateria de exames para uma avaliação hormonal e  outros como colesterol e glicose. Após dois meses da primeira consulta será o meu retorno, em breve.

Minha alimentação mudou ainda mais! Desde fevereiro as mudanças vem acontecendo, mas após minha consulta com o nutrólogo investi mais em proteína (ovo, muito ovo!) e salada. Além de ômega 3, óleo de coco e castanhas. Na próxima consulta acredito que haverão mais mudanças, já que levarei todos os meus exames.

Em breve, mais detalhes para vocês e muitas, muitas receitinhas!

Beijos,


Aline Caldas Viterbo

terça-feira, 21 de julho de 2015

O bebê saiu, os kilos ficaram?

Assunto que interessa muitas!

E o corpo após a gravidez? Estou aqui para contar a vocês minhas duas experiencias neste assunto!

Tive minhas duas gestações bem nova. Engravidei da Lara aos 23 anos e ganhei aos 24. Eu nunca fui magrela... sempre tive coxas grossas, bração, mas não era gordinha! É meu tipo físico mesmo.
Quando engravidei da Lara eu pesava 68 quilos e estava bem satisfeita com meu peso. Eu era assim oh:


Na gestação da Lara eu engordei 15,5 quilos... Na época meu médico, Dr. Rodrigo Bernardes, me xingava horrores... que eu estava engordando muito... que eu não ia conseguir perder depois... Realmente eu senti mal esse peso todo! no fim da gestação meus pés começaram a rachar, de tanto que meu peso aumentou!



Mas para voltar ao peso não foi tão sofrido... Eu tive que ser disciplinada! Tentei fazer dieta ainda amamentando, mas conselho: NÃO FAÇAM ISSO! Meu leite diminuiu demais com a dieta, então parei e decidi me dedicar a amamentar! Quando parei de amamentar eu estava pesando 70 quilos, estava ótimo para mim que ao engravidar pesava 68, mas com o fim da amamentação eu engordei mais três e cheguei a 73 quilos!
Foi ai que foquei! Fiz dieta (por mim mesma, sem nutricionista) e comecei a fazer atividade física, dentre elas comecei a correr, o que hoje é a minha paixão! Sequei! Cheguei a pesar 60 quilos e estabilizei nos 62.



Com um porem! Eu nunca tive muito peito e meu sonho desde a adolescência já era colocar silicone. Com a amamentação eles “murcharam” bastante... Eu passei a ter vergonha e odiar meu seios. Então juntei meu dinheirinho corri e coloquei silicone! Foi a melhor coisa que fiz... uma injeção de auto estima incrível! Estava super satisfeita com meu corpo!


Então com meus 25 anos engravidei do Theo, pouco tempo depois do silicone, e ganhei aos 26. Engravidei dele em uma fase super saudável da minha vida. Comia com bastante cuidado, corria super bem, evitava doces e não tomava refrigerantes. Com a gravidez parei de correr (o que foi errado, pois com acompanhamento eu poderia ter continuado), e voltei a comer o que tivesse vontade e quando tivesse vontade. Resultado: Parei de contar quando já tinha engordado 20 quilos! Mais uma vez, eu tive a orelha puxada diversas vezes pelo meu médico, desta vez era o Dr. Reinaldo Scarponi (um anjo que a nossa colunista Giulia me indicou). Isso me deixou bastante preocupada, já que eu sou cuidadosa com meu peso, pois venho de uma infância toda gordinha!


Theo agora está com seis meses e já não mama mais, então comecei a fazer dieta (desta vez com acompanhamento nutricional) e voltei a correr. Tenho que confessar que não está sendo fácil... Senti mais dificuldades desta vez para voltar ao peso. Mas se deve também a uma sério de fatores: eu tenho menos tempo para fazer exercícios, é a minha segunda gestação, eu engordei mais... mas não vou desistir! Desde o começo a consegui emagrecer 6 quilos! “Tô firme no proposito”! hahaha. Hoje estou assim:


Nas duas gestações eu cuidei bastante da pele, então não tenho marca de estrias na barriga, tenho somente nos seios, pois eles eram muito pequenos e ficaram enormes por causa do leite!

Às mamães de primeira viagem e às tentantes eu deixo uma conclusão final:
O corpo muda sim com a gravidez... Mas nem sempre é pra pior!
Curtam muito a gravidez e a amamentação, e se o peso é algo que incomoda, assim como eu, foque em voltar ao corpo somente após a amamentação!
Ah, aproveitem o período da amamentação, emagrece bastante!
Durante a gestação há milhares de coisas a se preocupar, e pra mim o peso somente é uma preocupação relevante quando começa a afetar o bom andamento da gravidez ou do bem estar da gestante.

E como se diz minha amiga Aline Caldas (Caldinhas, como eu a chamo!) tem gente demais preocupada em ser magra, mas esquece de ser leve!

E com vocês? Como foi a volta ao peso?
Ainda não ganharam? Como está a expectativa?
Conta pra gente!
contato@mamaesortuda.com.br



Beijos e mais Beijos


Thaísa Freitas