"Estou grávida!" e logo foi pensar nas milhões de coisas que viriam pela frente após a maternidade. Uma delas o batismo.
Cada religião tem sua forma de batismo (agregando todos os significados: rito de passagem, de iniciação, sacramento...) e, normalmente, as crianças passam por ele no primeiro ano de vida.
É difícil não acontecer assim. Para além das questões religiosas, tem aquela leve pressão dos conhecidos. A criança nem nasceu ainda e já tem gente perguntando quando será o batismo, onde será, se já escolheu os padrinhos (momento que costuma terminar em briga, afinal todo mundo quer ser madrinha/padrinho de um bebezinho fofinho, sem nem pensar muitas vezes qual a função deles na vida da criança). É comum, no auge da emoção que a maternidade/paternidade traz, os pais já terem tudo isso muito bem elaborado e definido antes mesmo da criança nascer.
Mas e quando os pais decidem que vão dar um tempo para a criança crescer? Não! Não é para falar sobre as histórias de terror e os pesadelos na vida da criança que não é batizada. É para falar sobre decisões. Sobre escolhas. Sobre convicções. Sobre fé (por que não?).