terça-feira, 12 de abril de 2016

Sendo confundida com grávida (sem estar grávida)


Diferente de algumas mães, e parecida com outras, eu não tive facilidade em voltar o meu corpo após o parto. Escutei a minha vida inteira: "Quem amamenta emagrece!". Aonde gente? hahahaha! Não colou essa comigo. Me falaram também sobre o parto normal, que pode ajudar no retorno do corpo. Bem, o meu foi cesárea e isso pode ter influenciado, mas o fato é que não foi nada fácil para mim.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Vem aí uma coluna recheada de coisa boa: Mamãe Funcional


2016 chegou com aquela famosa listinha de "coisas que devemos fazer em 2016!". Tanto na minha, quanto na da Helô, podia-se ler: "Cuidar mais de mim!"
O primeiro ano de um filho é trabalhoso, intenso e exige muita dedicação. Não que com o passar dos anos não nos dediquemos aos nossos filhos, mas com o tempo eles vão para a escolinha e conquistando espaço e independência. Tudo tem a sua hora. Passado esse ano de infinitos, aqui estamos nós, cuidando da gente num projeto de vida saudável 4ever!


sexta-feira, 8 de abril de 2016

Quarto Pequeno Para Tanta Infância


Olá, famílias sortudas!

Vocês também têm aquela sensação que os quartos hoje em dia são tão pequenos que quase nem cabem o básico? Estou pensando nas crianças. O básico do qual estou falando seria: um cantinho para dormir, um cantinho para brincar, um cantinho para estudar, um cantinho para os livros, um cantinho para guardar brinquedos, um cantinho para guardar roupas e sapatos... Um cantinho para tanta coisa! E o básico pra gente é tanta coisa porque mães e pais sempre sonham com um quarto lindo e completo para seus filhos. Alguém discorda? 

É uma missão muito difícil transformar um espaço tão pequeno em um ambiente tão acolhedor, lúdico e favorável ao desenvolvimento infantil. A missão fica mais complicada quando o quarto não é apenas para uma criança, mas duas, três e até quatro. Mais complicado ainda quando são crianças de idades diferentes, em fases distintas do desenvolvimento. 

Outro dia eu estava assistindo ao programa Decora (GNT) e fiquei encantada com a transformação do quarto de uma garotinha em um quarto de três, depois da chegada do irmão e da irmã. O quarto, que aparentemente não caberia muita coisa, ficou lindo e aconchegante para a garotinha e os gêmeos, cada um ganhou o seu cantinho. A cama ficou em cima dos dois berços e os brinquedos podem ser guardados em cestos em cima do armário. 

Aprendi com o episódio que é possível dividir quarto com criatividade e fazer de um ambiente pequeno um lugar de muita infância também.

Vejam que lindas as fotos do quartinho depois da decoração:

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Ajude seu filho a comer bem


Hoje temos uma surpresa para contar para as nossas leitoras! Agora o Blog Mamãe Sortuda é parceiro do site Canguru BH: Criando filhos em BH! Estamos muito felizes por esta oportunidade! E para iniciar com o pé direito, ganhamos 20 vagas para nossas leitoras irem ao Encontro Canguru, que será com a nutricionista maternoinfantil Alice Carvalhais, cujo tema será: AJUDE SEU FILHO A COMER BEM! A Alice é criadora do blog Alice no País das Comidinhas e vai dar dicas de alimentação saudável para toda família, bem como esclarecer dúvidas!

Anote na agenda e se inscreva!

30/04, sábado, às 10 horas, 
no Anfiteatro do Pátio Savassi.

E para garantir sua vaga se inscreva AQUI
e no campo de texto escreva MAMÃE SORTUDA!


Aguardamos vocês lá!

terça-feira, 5 de abril de 2016

Bullying - Vamos falar sobre isso?

Olá, mãezinhas e paizinhos!

Voltando à ativa no blog após uma "licença de casamento" e inspirada pelas discussões que tenho feito na escola com meus alunos, decidi falar hoje sobre um assunto ao qual muitas vezes não damos a devida importância: BULLYING.

20

Para quem não sabe, em novembro de 2015 o governo brasileiro aprovou a criação do Programa de Combate à Intimidação Sistemática, mais conhecido como "Lei Antibullying", que passou a valer agora em março. Esse programa tem caráter preventivo, e tem o objetivo de fazer com que todas as escolas brasileiras promovam atividades de conscientização sobre o bullying, prática tão frequente no ambiente escolar. 

Mas afinal, o que é bullying? Para esclarecer melhor para vocês, reproduzo aqui um texto fantástico escrito pela psicóloga Silvana Martani.

São Paulo, 4 de maio de 2008.

É Difícil Ser Criança

"Em todos os tempos se presenciou na escola, ou mesmo nos cursos complementares, alunos que são 
chacoteados pelos colegas o tempo todo com brincadeiras muito desagradáveis, fazendo com que estes não tenham a menor possibilidade de reagir ou mesmo reclamar. O escolhido do grupo faz de conta que não liga, brinca um pouco para disfarçar a vergonha, até pede para os colegas darem um tempo, mas nada adianta: ele é a bola da vez e nada pode mudar isso.
Revidar não adianta. Se o alvo da chacota se irritar ou reagir, a chateação vai aumentar ou mesmo piorar. Se ele fizer de conta que não se importa, o grupo vai "caprichar" na atormentação para provocar alguma reação. Esse comportamento é chamado de bullying.
O bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, repetidas e intencionais que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro. Essas ações causam angústia e dor, e são mantidas dentro de uma relação desigual de poder através de apelidos, ofensas, gozações, provocações, humilhações, exclusão, isolamento, intimidação e perseguições. Além de tiranizar, aterrorizar e ferir o aluno por meio de chutes, tapas, roubos e outras ações de caráter violento.
A maioria das escolas negam que isso acontece em suas salas. Dizem que isso é coisa da idade, que os colegas só estão brincando, que não podemos levar a sério as brincadeiras de mau gosto. Claro que em muitos momentos os alunos são inadequados uns com os outros sem a intenção de magoar; as brincadeiras passam dos limites; os apelidos são carinhosos ou nem tanto, mas não ofendem de fato, e isso é coisa da idade sim. Mas do que estamos falando é do apelido jocoso, da brincadeira que ofende e deprecia e que acontece todos os dias. Do prazer mórbido que os colegas sentem em maltratar o outro e de vê-lo sofrer e, com isso, se sentirem "poderosos" e "donos" do colega. Também da humilhação perante as risadas e da exclusão declarada dos grupos, que marca o ano escolar do começo ao fim.
Não existe regra definida para ser um alvo de bullying, todos são alvo em potencial. Basta marcar por qualquer diferença ou ter alguma dificuldade, ou mesmo, ser uma pessoa mais sensível.  Quem adota esse tipo de comportamento são normalmente aqueles indivíduos que dispõem de poucos recursos emocionais, não se sentem queridos, não têm uma família estruturada, se sentem abandonados e menosprezados, e esse modelo normalmente é aprendido com seus pais e parentes. Para esses indivíduos, a prática do bullying é, de alguma forma, motivada pela necessidade de incluir alguém em sua realidade, mesmo que precariamente, pois não desfruta de um aparato atraente, tanto emocional quanto intelectual, para atrair e manter as pessoas ao seu lado de uma maneira positiva e honesta. Existe uma grande possibilidade de, na maioria dos casos, esse indivíduo se manter violento e infeliz e sem possibilidade de se relacionar adequadamente.
O que potencializa definitivamente uma pessoa a se tornar alvo é a fragilidade emocional associada à diferença de padrão. Estar fora do padrão exige um fortalecimento dos recursos emocionais para enfrentar as reações dos colegas e, muitas vezes, o indivíduo acaba sucumbindo e se abatendo, o que gera um empobrecimento de sua autoestima e o impede de procurar ajuda ou reagir. Com isso, a insociabilidade e a passividade aumentam, fazendo despencar tanto o rendimento escolar, quanto a frequência e o  interesse na escola.
Este quadro pode levar os jovens a desenvolverem uma série de doenças emocionais ou físicas devido ao estresse que estão expostos diariamente entre elas: depressão, síndrome do pânico, gastrite, colite, asma, bronquites e distúrbios alimentares. Como podemos perceber, carrasco e vítima traduzem suas fraquezas em atitudes opostas, estabelecendo uma relação de co-dependência aterrorizante. Essa situação vivida no ambiente escolar e de lazer é capaz de contaminar, ou mesmo inviabilizar todos os desdobramentos que as relações grupais são capazes de favorecer como, por exemplo, as escolhas futuras e a profissão. 
Para que esse tipo de conduta seja neutralizada nas escolas deve haver um esforço de pais e orientadores, pois os danos aos alvos são muito severos. Os pais devem avisar professores e orientadores se suspeitarem que seus filhos sejam vítimas do bullying e não devem permitir que a questão seja mal investigada ou sub-valorizada, pois é muito difícil para as escolas admitirem esta 
Aprendizagem é um processo muito difícil que deve promover a apreensão dos fatos, do conhecimento e da possibilidade de ser feliz e a vivência traumática não deveria fazer parte do pacote que contratamos na escola."

Depois de ler esse texto, fiquei pensando: como mãe, será que estou promovendo a conscientização contra o bullying dentro da minha casa?

Meu filho ainda é muito pequeno, e com certeza não compreenderia uma discussão, mesmo que simples, sobre esse tema. Mas ele já enxerga (e indica) as diferenças que existem entre as pessoas. E é com base nisso que tento educá-lo pela empatia, pelo respeito e pela tolerância.

Ele pode não entender o que é bullying. Mas ele entende muitas outras coisas. E sempre que faz uma comparação entre duas pessoas, eu falo: "ele(a) é diferente, né filho? É tão bonito(a)!!! E ele sempre repete: "É bonito"! Com a linguagem mais simples do mundo, mas com o amor mais complexo que já consegui sentir, eu consigo conscientizar meu filho, gota a gota, sobre a convivência com a beleza das diferenças. E eu espero, do fundo do meu coração, contribuir para que ele se torne uma pessoa autêntica, firme e livre de preconceitos.

Para ajudar as mamães que querem embarcar nessa luta, aí vão alguns títulos de filmes que podem ser o pontapé inicial para uma educação cidadã:

Curtas

1. Cores e Botas - Um lindo curta metragem brasileiro que fala sobre uma menina negra e o seu sonho de ser paquita da xuxa.


2. L - Uma história linda e delicada sobre uma menina que odeia seus pés, e acaba tentando mudar sua aparência quando conhece um menino chamado Héctor.


3. A Peste da Janice - Curta forte e muito emocionante, que narra o bullying sofrido por Janice, a filha da faxineira de uma escola de elite.



Longas

Observação: todos os títulos a seguir contêm cenas fortes. Verifiquem a classificação indicativa deles!

1. O Silêncio de Melinda

2. As Vantagens de ser Invisível

3. Preciosa


Espero, de coração, que esse post incentive vocês, pais, a fazerem algo que é de extrema importância não apenas para os filhos de vocês, mas para uma geração inteira: criar pessoas tolerantes!

Um beijinho,


G.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

02 de Abril- Dia Mundial da Conscientização do autismo

Para mim essa data já faz parte da minha vida e de minha família e amigos! Mas acho que não é bem clara, nem a data, nem o autismo, para outras pessoas. Resolvi escrever esse texto junto com outras duas amigas de caminhada: Sandra Bacelar e Patricia Dória.



quinta-feira, 31 de março de 2016

Tudo o que uma mamãe precisa saber sobre H1N1!

O inverno ainda não chegou, mas já estamos assustadas com o surto de H1N1 em alguns lugares do Brasil. Por isso vim trazer algumas dicas para prevenção e cuidados que podemos ter em nossa rotina.


Gripou? Aqui estão as diferenças da gripe comum para a gripe H1N1:



Beijos


Aline Caldas Viterbo

quarta-feira, 30 de março de 2016

Relato de Mãe: Amamentação


Hoje tem relato de uma mamãe que viveu momentos difíceis quanto à amamentação. Ela aprendeu tanto nos primeiros meses da sua filha em relação à amamentação que veio compartilhar com a gente suas experiências e aprendizados. Com vocês, minha amiga Cintia, mamãe, dedicada e sortuda!

"Não é fácil ser mãe. As mães sempre falam isso, mas nenhuma - nunca - conseguirá expressar o quão difícil e trabalhoso é. Mas também nunca farão as pessoas entenderem o quão gratificante e maravilhoso é. 

No primeiro dia de vida da minha pequena meu peito feriu. A pediatra que foi nos avaliar disse "se sua filha golfar ou evacuar sangue, não se preocupe porque é seu e não dela". Começamos bem. Uma coisa que nunca haviam me dito é que o leite não sai assim que o bebê nasce e como eu sofri com isso. Minha filha não conseguia sugar e - para o leite sair - ela precisaria fazer isso. No hospital mesmo sugeriram que eu comprasse um intermediário (bico de silicone). Meu marido e minha sogra saíram pra buscar. 

No dia seguinte, saímos do hospital. Chegando em casa o desespero começou. Minha filha chegou em casa com as bochechas vermelhas / roxas de tanto apertarem para a ensinarem a mamar. Ela ainda não conseguia sugar sozinha e eu não tinha leite. Minha princesa esguelava de fome e eu chorava de dó e medo de não ter leite, já que meu sonho sempre foi amamentar (depois vi que não ter leite não é o fim do mundo). A gente vê as mães amamentando na tv e acha lindo, acha fácil, mas eu só chorava. Graças a Deus eu contava com o apoio do meu marido, que chegou a sair tarde da noite pra buscar complemento (afinal nossa filha não poderia morrer de fome) e me apoiou muito enquanto o leite não vinha. Fui ter leite por volta do sexto dia, o que me disseram depois ser normal. 

No sétimo dia fomos fazer exame do pezinho e teríamos a consulta de egresso com a pediatra. Minha filha só chorava. A pediatra me encaminhou para a maternidade para que as enfermeiras me ajudassem, pois minha filha estava com fome e teríamos que tentar tirar o intermediário. Voltei à maternidade mais vezes para pedir ajuda, fui a banco de leite... mas o intermediário continuava lá. Tentei muito, até que a moça do banco de leite disse "sua filha está mamando e ganhando peso. Pra que a estressar e te estressar? Deixa isso (intermediário) aí". Ela estava certa. Nós duas já estávamos cansadas dessa história. Ficamos bem. Era o fim da briga entre mãe e filha versus intermediário. Mas as pessoas não podiam nos deixar em paz. Achavam um absurdo a menina usar um bico para mamar, já que a mãe tinha o bico do peito ótimo. Eu me sentia péssima. Me sentia a pior mãe do mundo. Não queria mais sair de casa para não ouvir mais represálias. Cheguei a ir embora dos lugares porque não aguentava mais ouvir críticas. Ninguém estava passando pelo que eu passava. Ninguém viu o quanto Anna e eu nos esforçamos por uma amamentação sem o intermediário, porque “é o certo”. Estávamos esgotadas! Mas com 3 meses, ela ainda mamava apenas com o intermediário e estávamos sobrevivendo a isso tudo. 

No início, achava que meu leite não ia sair, mas depois começou a empedrar. As duas primeiras vezes eu consegui tirar com ajuda de enfermeiras. A terceira vez não saiu. Eu fazia massagem como haviam me ensinado e aquela pedrinha insistia em não sair dali. Quando assustei, estava com metade do seio empedrado e bem vermelho. Era mastite. Sim, aquele leite empedrado se tornou uma inflamação na mama. É impossível descrever a dor e o desconforto que isso causa. Minha ginecologista me orientou a ir ao banco de leite do hospital Odete Valadares (eles são ótimos. Se tiverem problemas com amamentação, corram para lá), a moça fez massagem, ordenhou, fez compressa gelada (nunca quente. 

A orientação que as pessoas nos dão é errada porque a água quente faz produzir mais leite e a situação piora), mas nada tirava a pedra de lá. Saí do banco de leite e fui avaliada por médicos que não conseguiram encontrar um abscesso para realizar a punção e me receitaram antibióticos. Até então, achei que drenariam o leite empedrado. Seis dias depois fui ao pronto socorro por não estar aguentando de dor. A médica pediu uma ultrassonografia e - durante o ultrassom - foi feita uma punção. A médica tirou 150 ml de pus do meu peito utilizando seringas. Foi um alívio, mas o seio ficou roxo, duro e ainda dolorido. Fui ao médico. Tive que drenar. Ele abriu um buraco no meu seio, colocou uma mangueirinha e deixou o pus saindo por alguns dias. O curativo ficava encharcado e eu tinha que trocar sempre. Era horrível. Continuei tomando antibiótico e depois anti-inflamatório. No dia que coloquei o dreno, ainda no hospital a Anna gritava o tempo todo. Toda hora ia uma enfermeira atrás da gente pra saber do que precisávamos. Meu marido tentava acalmar a menina e nada. Teve uma hora que peguei o soro e fui atrás dele porque não aguentava mais ouvi-la chorar. Eles estavam em outro andar, acreditam?! E parecia que estavam do meu lado de tão alto que ela berrava. Estava com curativo no peito, soro do outro lado e ela no colo. Fui atrás da médica pedir alta porque precisava tirar minha filha dali. 

Saí do hospital por volta das 22h.Chegando em casa, a pequena não sossegava. Estava trocando o curativo, parei na metade pra ficar com ela. Abracei-a e fui conversando com ela. O berreiro virou choramingo até ela dormir. Meu problema era a dor. Mas fiquei com ela no colo por um bom tempo. A dor só aumentava, mas eu quem precisava acalentá-la. Ela não aceitava ninguém além de mim. Ouvi coisas absurdas nesse período, como "é bom que agora você para de amamentar, não sei quem inventou que isso é bom", "você é doida de amamentar sua filha com esse pus no peito", "você vai amamentar mesmo com esse dreno? Faz mal" e por aí vai. Foi muito difícil. Fiquei um tempo sem dar banho na pequena porque doía, colocar pra arrotar era uma tortura, carregar nem sempre era é fácil... mas ser mãe é isso aí. Quem disse que seria fácil?! 

Apesar se ouvir muita gente me desanimando, me desencorajando, ainda amamento minha florzinha (agora com 6 meses). Escrevo para mostrar minha experiência. Escrevo para mostrar o que a falta de informação pode fazer com as pessoas. Mamães, não deixem que os seios de vocês cheguem ao ponto que o meu chegou. Os cuidados abaixo são muito importantes e nem sempre devidamente divulgados: 

- O bebê deve fazer a pega correta na hora da amamentação. Experimente posições diferentes para amamentar, para ver se o bebê pega melhor o seio. 
- Esvazie totalmente o seio após a amamentação, caso o bebê não tenha feito isso. 
- Não use sutiã meia-taça com ferrinho, não usar sutiã apertado, não dormir de bruços... evite pressão excessiva sobre as mamas para prevenir o desenvolvimento de bactérias. 
- Evite que a sua resistência fique baixa, repousando bastante (como se isso fosse possível com um recém-nascido em casa) e mantendo uma boa alimentação. 
- Após o término da mamada, é importante espremer os mamilos para retirar a saliva do bebê que ficou retida durante a sucção, pois nela estão as bactérias que porem causar mastite. Outra coisa que eu nunca tinha ouvido falar e – no meu caso – a mastite foi por bactérias e o médico disse que quase sempre vem da boca do bebê. 

E o mais importante: não se desespere. 
Não desista. 
A fase difícil vai passar!


Cintia Muniz"

terça-feira, 29 de março de 2016

sábado, 26 de março de 2016

Oficina de chocolate em casa!

E ontem o dia rendeu! O que seria uma oficina de chocolates para as crianças virou brincadeira pela casa, degustação de chocolate e reunião de amigos até tarde. A Páscoa deve ser celebrada com amizade e amor ao próximo, carinho e reuniões que trazem alegria. Longe da família nos fazemos companhia e a farra foi boa nessa aconchegante casa de vila militar!



Passo a passo:

Usamos 2 kg de chocolate meio amargo
Derretemos no microondas colocando de 2 em 2 minutos e misturando nos intervalos.
Preenchemos diversas formas de personagem, animais e figuras.
Colocamos palitos de madeira nos pirulitos somente após enchermos as formas com chocolate.
Contamos com um time de ajudantes e degustadores.
Deixamos o chocolate na geladeira de um dia para o outro, mas percebemos que não foi o suficiente. como foi uma oficina amadora, não temperamos o chocolate e vamos deixá-los um tempo do congelador após embalados. Lembrando que: Não tem como ficar ruim! #chocolateévida
Embalamos, dividimos o chocolate e aqui montei uma cesta família!
 Coloquei na cesta o ovo da Cecília que adere a ideia de #páscoasemchocolate. Tentei gravar um vídeo para vocês mas estou engatinhando no enquadramento e não ficou muito bom. Amanhã postarei a foto do ovo no nosso instagram @mamaesortuda e em nossa página no facebook.

Vamos às fotos?



















Beijos

Aline Caldas Viterbo


quinta-feira, 24 de março de 2016

quarta-feira, 23 de março de 2016

Vem aí o SimpoMães: 1º Simpósio de Soluções a Desafios Maternos do Brasil !

Entrevistamos a Nádia Fonseca, fundadora do SimpoMães, e trouxemos para vocês os detalhes do que será este simpósio online, gratuito e voltado para os desafios do mundo materno. Você terá a sorte de participar então, não fique de fora!


O que é o SimpoMães?
SimpoMães é um Simpósio online de 7 dias, que acontecerá entre o dia 18 a 24 de Maio de 2016, onde serão transmitidas diversas palestras sobre os mais variados temas das áreas de Educação, Desenvolvimento Infantil e Saúde da Criança. . As palestras serão exibidas no dia e horário especificado de acordo com agenda pré-estabelecida que ainda está sendo montada. O acesso as palestras online será gratuito e a audiência será infinitamente superior do que um evento presencial, pois este modelo de evento traz uma facilidade muito grande aos participantes

Porque do SimpoMães?
Sempre acreditei que através do conhecimento é possível mudar o mundo! Eu acredito firmemente que cada mãe tem como objetivo fazer o melhor que consegue para que seu filho tenha a melhor educação, que ele se torne mais consciente, comprometido, seguro e possa construir a sua história de sucesso. E acredito também que toda mãe para ser mais confiante, feliz e libertar-se da tão famosa “culpa”, precisa de informação, pois assim ficará mais fácil enfrentar os diversos desafios que devem ser vencidos no dia a dia. Sendo eu, mãe, pedagoga e psicopedagoga, venho a muito pensando como poderia ajudar outras mães e foi assim que nasceu O SimpoMães.
O que podemos esperar para ver no SimpoMães?
Os temas estão bem variados e já podemos adiantar alguns:
  • Orientação sobre dentição e diversos esclarecimentos sobre consultas ao dentista;

  • Relacionamento marido e mulher após a maternidade/paternidade;
  • Crises e avanços;
  • Sexualidade nas crianças;
  • Educação no mundo cibernético;
  • Alimentação saudável e estímulos para criança;
  • A importância da presença dos pais nos primeiros anos da vida escolar;
  • Um ambiente estimulador para seu pequeno;
  • Estimulação de bebes no útero e na primeira infância;
  • Limite;
  • Casamento;
  • O que os pais devem procurar na hora de escolher uma escola para seus filhos;
  • Crianças que passam tempo integral na escola;
  • Empreendedorismo materno;
  • Coaching materno infantil.

Como saber o horário, dia e tema de cada palestra?
Se inscreva em nosso site aqui e acompanhe os emails até a data. Outra dica para não perder nenhuma palestra é seguir nossa página do facebook SimpoMães, onde faremos toda a divulgação.
Eu e a Helô participaremos com assuntos muito interessantes que bombaram por aqui!
Fique de olho!
www.simpomaes.com.br
Beijos



Aline Caldas Viterbo




terça-feira, 22 de março de 2016

DIY: Carta Coelhinho


Oiiii!!! Hoje é dia de DIY no blog Mamãe Sortuda! 
Vou ensinar como fazer esta Carta Coelhinho!


Algumas sugestões de como usá-la:
  • Usar a carta coelhinho para presentear junto com os chocolates;
  • Brincar de caça aos ovos e colocar as dicas dentro dos envelopes; 
  • Mandar cartinha para as professoras da escola;
  • Presentear familiares e amigos com mensagens de renovação!
Gostou? 
Vamos fazer então!
Você vai precisar de um envelope, papel branco, preto e um colorido, canetinha e algo para ser o pompom do narizinho.

Confira no vídeo como fazer!
É rapidinho!


E quando fizer, não se esqueça de nos marcar em suas redes sociais!


Heloisa Drumond

sexta-feira, 18 de março de 2016

#CasalTerapia


Tenho um relacionamento com o meu futuro marido, o qual gosto de chamar de namorido, há 10 anos. Juntos nós já temos dois filhos, que vocês já conhecem de outras postagens. Amamos praticar a tal #filhoterapia. Só que ontem, dia 17 de março de 2016, fizemos um passeio diferente. Resolvemos deixar nossos filhos pela manhã com minha sogra para que ela levasse e buscasse os dois na escola, para que assim, André e eu conseguíssemos sair de casa cedinho e fazer a nossa pequena viagem. Hoje meu texto é para contar para vocês que existe vida pós filhos sim e tem que existir.

Desligar um pouco o modo Pai e Mãe, para ser Homem e Mulher.

quinta-feira, 17 de março de 2016

quarta-feira, 16 de março de 2016

Desabafo de uma mãe azul

Há algumas semanas venho lendo coisas, ou desabafos de mães de crianças autistas no face. É incrível como meu face contém grupos e muitas pessoas desse mundo já que faço parte dele há exatos 4 anos!!! Tempinho bom, né? Enfim.....

Semana passada, quarta-feira, foi quando li o texto que mais me marcou. Fiquei pensativa por vários dias e resolvi escrever a respeito. O que venho aqui escrever é, especificamente, o que EU acredito e penso. 

Quando falo que Deus me presenteou com uma criança especial, meu guerreirinho Daniel, digo isso não por amar o autismo e sim por amar algumas características que foram "herdadas" através do autismo! Cada criança autista tem suas características certo?! Por isso coloquei o herdada entre aspas, como sendo uma brincadeira. Digo isso por que o Daniel é o que é graças ao que ele tem de especial. Complicado né?!!? Vou esclarecer.....

Uma criança dita típica, na idade do meu filho (4 anos), já fala, talvez escreva, sua coordenação motora é ótima, formula frases, sabe o brinquedo que quer, rasga o presente e entende o motivo. Sabe que presentes são dados em épocas específicas: aniversário, Natal e Páscoa. Sabe contar, sabe mostrar sua idade na mão. Quando alguém pergunta algo, sabe responder. Brinca com crianças mais novas de sua idade e até mais velhas. Sabe o nome dos animais e seus sons. Sabe subir e descer escadas e talvez saiba o que seja perigoso: tipo atravessar a rua sozinho, não falar com estranhos. Sabe se vestir, não usa fraldas. Sabe escolher sua roupa. Toma aquele banho sozinho (claro que no final os pais dão aquela conferida, mas o grosso eles fazem). Sabem o que querem. Dão birras não por pavor de alguma coisa e se for assim sabem explicar. Quando passam mal sabem falar aonde é a dor. Acreditam em Papai Noel e coelhinho da Páscoa! Nossa casa fica em festa com essas comemorações. Carnaval então, nem se fala!!! É confete, é serpentina, buzina, fantasia e espuma!!! E elas manejam tudo isso entendendo o que cada coisa significa! Elas comem, e quando não gostam não gostam! Exigem brinquedos do Mc Donald's . Sabem esperar em filas, lógico que tem algumas mais impacientes mas tudo bem! Amam assistir filmes infantis comendo pipoca e tomando coca cola! Se divertem em aniversários. Vão ao banheiro sozinhas. Tem algumas meninas que já fazem posts se maquiando, quanta evolução, caramba!!!!! Entendem tudo o que um professor fala. Entendem mesmo! Colocam o sapato sozinhas! Vários amigos, primos, tios querem passear com essas crianças!!! Elas são tão espertas ! Elas sabem ficar com raiva e brigar!!! Entendem quando alguém não gosta de seus pais  e tomam as dores, dentre várias outras coisas. Agora vou abrir a vida de meu filho pra vocês.

Daniel tem 4 anos. Daniel não sabe desenhar, nem uma bola. Não se interessa por papel, nem lápis, nem cola colorida. Brinco, TODOS OS DIAS, com um dominó que associa números e animais, mas não sabe contar e colocar as peças aonde devem ser colocadas. Eu estou ainda ensinando a ele os números, isso já tem meses. Ele não se interessa por bonecos, não sabe brincar de brincadeiras lúdicas. Não sabe a finalidade de um avião, ou de um carro. Bicicleta, nem sabe pedalar, nem de rodinha. Não sabe expressar sentimentos. Não fala, aliás, algumas palavras ele fala e aqui em casa fazemos uma festa. Não sabe me dizer quando está com dor e muito menos aonde. Sentou com 9 meses, engatinhou com 1 ano e 2 meses, andou com 1 ano e 6 meses. Suas passadas não são seguras, por isso cai as vezes. Não consegue subir escadas e nem descer sozinho. Tem várias manias "esquisitas". Lugares fechados? Odeia! Parece que lhe falta ar. Ama ir ao supermercado, mas não pra comprar e sim pra ficar observando as luzes lá no alto. A única coisa que ele gosta é do pão de queijo e do pão de sal, por que é da rotina dele. Toda vez que vai ao supermercado temos que dar seu pão de queijo ou o pão francês senão é uma gritaria doida, rs.

Quando mudo o percurso de seus atendimentos se sente incomodado, e reclama. Não consegue entender que estamos indo pro mesmo lugar, apenas fizemos outro caminho. Não sabe cores. Se mudar sua rotina, é nítido que seu humor muda. Desde meses toma remédio, então essa história de que criança não consegue tomar remédio, não existe aqui em casa. Tive que ensinar a ele que sem seu remédio ele não sobreviveria, inclusive sabe os horários e quando vou chegando perto ele já vai abrindo a boca. Não gosta de aniversários, nem de parabéns, mas se tiver cama elástica fica horas. Ama andar de carro, parece que fica pensando na morte da bezerra, rs!

Aqui em casa é uma festa a cada pequena, que para nós é uma grande conquista. Quando ele começou a andar fomos comemorar na pizzaria. Não sabe a diferença entre uma pessoa mal educada ou nervosa, de uma pessoa alta ou baixa, ruiva ou loira, chata ou legal! Pra ele todos são tata ou titia. Ele ama beijar, beija pessoa, cachorro, papagaio e cavalo. Seu olfato é aguçado, logo cheira tudo e todos. A comida se ele não gosta já sabe pelo cheiro, nem precisa ir para boca. Não sabe jogar bola, muito menos serpentina. Não se interessa por filme, seus desenhos são restritos. Não sabe se vestir, ou tomar banho. É um adorador de água. Usa fralda. Não sabe o dia do seu aniversário e não entende datas comemorativas. Sua semana é mais agitada que qualquer pessoa em época de eleição. Tem aula, tem natação, judô, equoterapia, TO, fono e terapia. Ama a batata do Mc Donald's, mas nem liga pra brinquedos. Não conversa com ninguém na rua. Não sabe distinguir calça, de bermuda, de blusa, de calçado. Enfim, poderia também passar a madrugada inteira falando, mas é isso.

O porquê escrevi tudo isso?

Eu não amo o autisto, mas sou loucamente apaixonada pela pureza de meu filho. Ele pode não saber ou entender muita coisa. Mas ele ama a todos, ele beija a todos, ele não faz distinção de nada, nem compara ninguém. Eu posso acabar de brigar com ele que passam 3 minutos ele já vem me beijar!!!! Ele pode não ser comunicativo, mas ele é amoroso, carinhoso, meigo, singelo. Ele dá a mão a qualquer um. Ele beija qualquer animal. Eu amo e me admiro pelo o que ele é. Ele, com certeza, me fez ver o mundo de outra forma.

Eu e meu filho temos batalhas diárias! A minha vida não é um mar de rosas. Quando escrevo aqui de viagens, carnavais, que tudo ocorreu bem, estou falando a verdade. Mas nada é simples. Sempre tem as crises. A vida de Daniel é tipo assim: 1 passo pra frente, alguns pra trás, as vezes fica na mesmice e por ai vai!!!! Me fortaleço nos grupos que tenho, nas amizades que adquiri nessa caminhada e na doçura de meu filho.

Quando li o relato de uma mãe que disse que odiava ser mãe azul, consequentemente, o autismo, e pedia que respeitassem a decisão dela, fiquei muito sentida. Acredito que ninguém ame o autismo, que não seja fácil os olhares de estranhos quando seu filho faz algo diferente do normal. Que não seja fácil criar uma criança atípica. Mas acredito também que todos, digo TODOS tem a estranha mania de ter fé na vida! Todos são puros e vieram a esse mundo pra ensinar algo. Nada é 100 por cento ruim ou bom.

Então por isso resolvi escrever isso tudo. Para que pessoas que tem filhos especiais que passassem a olhar de outra forma seus filhos. Que familiares entendessem mais o que passamos, que dessem força para nossas lutas. Para que todos queiram aprender algo com nossos filhos. Que a paciência e o interesse de qualquer pessoas exista, quando se trata de pessoas especiais. Não acredito que devemos obrigar nossos filhos a conviver com esse mundo! Acredito que o mundo deles seja mais limpo, mais humano, mais amoroso. Vamos repensar
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Um enorme beijo a todos, reflitam e fiquem com Deus!!!!
Beijo e até!

Déborah Gouvêa


terça-feira, 15 de março de 2016

Ser Madrinha...

Amanhã é o aniversário de nove anos da minha afilhada.
Quando a Mariana estava chegando, fui a primeira a saber que minha irmã estava grávida e acompanhei de perto tudo o que podia. Lembro que no início da sua gravidez, Camila enjoou muito, por isso perdeu peso e ficávamos na ansiedade de ver a barriga crescer. Eu tinha dezoito anos e comecei a trabalhar de carteira assinada, ganhava o suficiente para cada mês dar uma lembrancinha para a Mariana por mais simples que fosse. Com o tempo eu esqueci de todos os presentes, não sei mais o que eu dei ou deixei de dar e muito menos ela. O que nos marca até hoje é a nossa relação:


sábado, 12 de março de 2016

quinta-feira, 10 de março de 2016

Lições de Casa

Quem tem filhos na escola sabe como é importante organizar a rotina para as atividades de "para casa". 

Desde cedo os pequenos chegam com seus trabalhos de escola e suas lições de casa e, normalmente, pode ser um verdadeiro sacrifício a hora de pegar os cadernos.  

Certa vez uma mãe disse que não sabia o que fazer para que seu filho fizesse as lições sem que ela tivesse que brigar muito antes. Em uma observação na casa da referida mãe, reparei que a criança, de aproximadamente 10 anos, fazia a lição em uma mesa na sala enquanto a televisão passava um jogo de futebol e o computador estava aberto em páginas de redes sociais. A atividade que levaria cerca de meia hora para ser cumprida estendia-se por horas e com muita discussão entre mãe e filho. 

Meu filho está no infantil 04 e mudou de escola este ano. No infantil 04 tem lição todos os dias e tive uma pequena resistência dele nos primeiros dias, isso porque ele entendeu que a outra escola onde estudava não tinha para casa todos os dias e a escola nova tinha. Na verdade, se ele tivesse permanecido na outra escola ele teria para casa diário da mesma forma, porque a questão não é a escola, mas a turma. Ele estava no infantil 03, onde não tem lição todos os dias, e agora foi para o 04, onde tem. O problema é que ele entendeu que era a escola. Após muita explicação e com as lições diárias ele acabou entendo que faz parte do crescimento. É coisa de menino de 4 anos, como ele costuma dizer.